terça-feira, 27 de março de 2012

TRANSPORTE ALTERNATIVO

Esteve presente em nossa sede a convite da Associação Comunitária da Vila de Americano o Sr. Francisco Lindolfo (DODÔ) representando a ATAM (associação do transporte alternativo de Americano).
O Distrito de Americano hoje em torno de 20.000 habitantes sendo que 60% vivem na área urbana, distante 14 kms da sede do município, além de termos 12 kms da BR 316 atravessando nosso Distrito e fazemos parte da Área Metropolitana de Belém.
Para se ter uma idéia somos maiores que faro, São João da ponta, Inhangapi, Terra Alta e mais vinte seis dos cento e quarenta e quatro municípios do Estado do Pará. É inaceitável não termos uma linha Americano-Belém, Belém-Americano, nossos moradores tem que pegar uma van ou moto-táxi, pagar dois reais descer na BR pra finalmente pegar uma van ou ônibus Castanhal-Belém pagando oito reais e ainda viajar em pé. A empresa modelo não faz a linha a mais de dois anos alegando que não dá lucro, engraçado que à vinte anos atrás eram seis horários diários Americano-Belém disputado por Empresa Modelo e extinta Empresa Izabelense, hoje por falta de concorrência e falta de empenho politico não temos esse serviço. A Associação Comunitária de Americano vai tentar junto com ATAM a licença da ARCOM para finalmente termos o direito do usuário de transporte de Americano ser cumprido.
 O Sr. Dodô também aceitou o pedido dos moradores de colocar mais um micro-ônibus aos domingos e   o mais uma viagem que antes era sete da noite, passar pra oito da noite visando o melhor atendimento de transporte alternativo na Vila de Americano em nosso município.

quarta-feira, 7 de março de 2012

BLOG DO LINO


NOSSA ORIGEM

A Igreja da Vila em 1943
   BREVE  HISTÓRIA  DA  VILA  DE  AMERICANO


   Segundo a História do Município de Sta. Izabel do Pará, o atual distrito de Americano, dista 12 km da sede municipal, a Leste, com acesso pela BR-316.
     Teve sua origem com a implantação da Colônia Agrícola Araripe, entre 1885 e 1889, quando o presidente da Província do Pará, Tristão de Alencar Araripe, designou em 1886 o dr. Antonio Olavo Rodrigues da Costa para sua instalação, sendo este considerado o fundador e deu o nome ao novo núcleo agrícola, em homenagem ao ilustre Intendente . Na Colônia estava previsto o assentamento de imigrantes açorianos, porém estes se recusaram ali ficar. Todavia três anos depois, chegavam várias famílias do nordeste brasileiro, que fugiam da inclemente seca e acabaram se tornando os primeiros desbravadores e habitantes daquela região,que inicialmente tinha o nome da Colônia, isto é, Araripe.
     O topônimo Americano, diz-se estar relacionado a um norte-americano,que ali se estabeleceu e que era conhecido por Kellmon, sendo proprietário de um importante engenho de açúcar e sua propriedade era uma parada de referência para os viajantes, da Estrada de Ferro de Bragança.
     Como curiosidade esclarece-se que em 1887, o povoado ganhava iluminação pública com lampiões a querosene e nesse mesmo ano inaugurava-se o cemitério e o Templo Católico em 1898, sendo  o terreno doado pela família de Genuino Alves de Souza.
     Em 1899 era instalada a Colônia Ferreira Pena, que veio aumentar o território do povoado, com 218 lotes de 25 ha, onde assentou-se 330 nordestinos e 145 espanhóis,sob a direção do cel. Francisco Xavier Alencastro. Este povoado começou a obter grande prosperidade, chegando a contar com 6 engenhos de aguardente e 5 na Vila e nas proximidades.
     Em 1909 o atual distrito que era formado pelas duas grandes Colônias Agrícolas, possuia cerca de 11 engenhos a vapor, um dos quais, a altura do km 60, pertencente ao cap. Ezequiel Monteiro do Sacramento, mais conhecido como cap. Bahia, onde existia uma parada obrigatória para o trem. Outro capitalista da época, conhecido como dr. Pedro Gusmão, possuía um estabelecimento industrial denominado Chanaan, onde negociava vários produtos.
    Em 1932 a agora, vila de Americano passou a pertencer ao município de Castanhal com a criação deste, e obedecendo a Lei nº 600, de 28 de janeiro daquele ano. Porém em 1934 através de decreto e a pedido de alguns cidadãos da localidade, fazia parte do município de Sta. Izabel, após a fundação deste.
    Entre as famílias ilustres destaca-se: do espanhol José Campos Lafuente , Felipe Ferreira de Paula; Porfírio Pereira, Otacílio Sena, Cidrack Pereira,Raimundo Gama, Jeremias Godinho, Virgílio Aragão, João Lázaro Mendes, Itamar Fernandes, dentre várias outras. 
    Hoje considerado o segundo distrito do município, e que abriga em em seu território um grande complexo penitenciário, sendo reconhecido também no Estado como inventor da farinha de tapioca, possui também uma população e um comércio crescentes.
    Os americanenses vêm reivindicando nos últimos anos, a sua emancipação, motivada, segundo os atuais representantes, pelo descaso de sucessivas administrações izabelenses.